Nextel rompe silêncio e dispara contra opositores ao edital da Banda H

Nas últimas semanas, o leilão da Banda H tem sido alvo de muitas críticas por parte das operadoras e de intenso debate na grande imprensa e mídia especializada. Nesta terça-feira, 16, a Nextel, um dos lados mais interessados nesta licitação, resolveu romper o silêncio e se pronunciar por meio de um comunicado oficial assinado pelo seu vice-presidente Jurídico e Regulatório, Alfredo Ferrari.
A Nextel elogia a Anatel e critica as operadoras que se colocam contra o leilão alegando que não seria correta que a Banda H fosse oferecida apenas a prestadoras que não possuem frequência para serviços de terceira geração (3G).
A empresa cita a Resolução 454, publicada pela Anatel no dia 11 de dezembro de 2006 no Diário Oficial da União sob o título "Regulamento sobre Condições de Uso de Radiofrequências nas Faixas de 800 MHz, 1.800 MHz, 1.900 MHz e 2.100 MHz". Na época, o regulamento estabeleceu cinco faixas de frequências para serviços 3G para cinco operadoras distintas e limites de aquisição de espectro para cada uma delas. Em dezembro de 2007, informa o comunicado, foram licitadas quatro dessas faixas, sendo que uma ficou a ser leiloada posteriormente. "Vale dizer, a Banda H nada mais é do que uma continuação da licitação de 2007. Portanto, a decisão acertada da Anatel representa a manutenção das regras estabelecidas há muitos anos, com o objetivo de incentivar a competição, criar novos empregos, atrair capital investidor e, por que não, dar uma injeção de ânimo aos serviços de telecomunicações hoje prestados em nosso país", acrescenta o comunicado.

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A nota destaca também que "quem adquiriu licenças em 2007 já sabia de antemão que não poderia participar da licença da Banda H. Assim, não devia ser motivo de surpresa ou angústia a ninguém".
Segundo Resolução 454/2006, as operadoras que adquiriram licenças para 3G só poderão participar do leilão da Banda H caso não haja outras prestadoras de serviço interessadas.
Interesses específicos
De acordo com a nota, a entrada de mais uma prestadora de 3G no mercado ampliaria o acesso da população aos serviços de telecomunicações e resultaria uma reconfiguração significativa da oferta de telefonia e banda larga móvel. Segundo a Nextel, prossegue o comunicado, essa mudança qualitativa se contrapõe a "interesses específicos, que se colocam contra o leilão".

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