Receita de Internet móvel mais que dobra em um ano na Oi

A receita de Internet móvel entre clientes pré-pagos da Oi no primeiro trimestre deste ano foi 102% maior que a registrada no mesmo período de 2013, informa a companhia em seu balanço financeiro. A receita com serviços de valor adicionado (SVA), o que inclui SMS e conteúdo móvel, por sua vez, cresceu 32% entre pré-pagos em um ano. Por sua vez, no segmento pós-pagos, o faturamento com Internet móvel cresceu 164% no mesmo período. A empresa não detalhou os números absolutos por tipo de cliente (pós ou pré), nem por serviço (Internet móvel ou SVA).

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Somando pós-pagos e pré-pagos, os clientes da Oi geraram R$ 439 milhões em receita com banda larga móvel e SVAs entre janeiro e março, o que representa um crescimento de 43,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. A participação de dados e SVAs na receita de serviços móveis da operadora no primeiro trimestre alcançou 27%. Um ano atrás era 19%. O CEO da Oi, Zeinal Bava, reconheceu que a empresa ainda está atrás da concorrência na oferta de dados móveis, mas está avançando rapidamente para tirar esse atraso. "A Oi entrou mais tarde que a concorrência nesse jogo", disse em conferência para analistas nesta quinta-feira, 15.

Apesar da redução do Capex, a operadora segue expandindo sua cobertura de rede 3G e 4G. A empresa encerrou o trimestre com cobertura 3G em 893 municípios, que representam 76% da população urbana brasileira. Em um ano, 163 cidades novas foram atendidas. No 4G, a rede da operadora chega a 24 cidades, incluindo as 12 sedes da Copa do Mundo.

Recargas

A prioridade da Oi continua sendo segmento pré-pago, por causa de características especiais desse segmento, como baixo custo de aquisição de cliente, ganhos de escala, inexistência de inadimplência e custo zero de emissão de boletos. A empresa tem estimulado o aumento das recargas através de campanhas personalizadas, usando o conceito de gerenciamento ativo de campanha (ACM, na sigla em inglês). O volume de recargas brutas aumentou 7,1% em um ano, maior que a velocidade de crescimento da própria base de clientes pré-pagos, que aumentou 3,8% no mesmo período. E o tíquete médio das recargas cresceu 9% em 12 meses.

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