Dados divulgados pela Anatel mostram que no ano de 2023, a agência reguladora realizou 52 operações de bloqueios que atingiram um total de 3,9 mil endereços de servidores clandestinos utilizados para pirataria de conteúdo audiovisual por meio de decodificadores nos domicílios dos usuários – aparelhos popularmente conhecidos como TV boxes.
Segundo Artur Coimbra, conselheiro da Anatel e coordenador do combate à pirataria no órgão regulador, as operações do Plano de Combate aos Decodificadores Clandestinos do SeAC tiveram início antes do Carnaval, atingindo apenas uma tecnologia (usada para a pirataria). Já atualmente, a agência tem capacidade de bloquear as três principais tecnologias: compartilhamento de chave de criptografia do sinal do SeAC (Serviço de TV por Assinatura), assinatura pirata e IPTV.
Cooperação
No último dia 6, a Anatel realizou, pela primeira vez, uma operação sincronizada com as prestadoras de banda larga e o Laboratório de Operações Cibernética do Ministério da Justiça. A ação bloqueou, durante a transmissão da última rodada da Série A do Campeonato Brasileiro Masculino de Futebol, aplicativos usados para pirataria e 1,2 mil sites de streaming ilegais.
Segundo Coimbra, "o objetivo da Anatel é retirar TV boxes não homologadas dos lares brasileiros. Esses dispositivos não têm assistência técnica, não há garantia de segurança de dados, e podem se tornar vetores de ataques digitais à rede do usuário ou às redes das prestadoras de telecomunicações". Os estudos de engenharia reversa realizados pela agência desde 2021 comprovaram ataques e danos que podem ocorrer a usuários de TV boxes irregulares.
Por fim, na opinião de Coimbra, "2023 tem sido um ano de bastante aprendizado para a atuação da agência e já constrangemos os fornecedores de equipamentos clandestinos e de serviços ilegais. Para 2024, devemos ampliar as operações de bloqueio, fortalecendo o combate à pirataria de conteúdo audiovisual no Brasil, e ampliar o combate ao comércio e uso de TV boxes clandestinas".
Quanto às opções ao consumidor, a Anatel lembra mais uma vez que, conforme decisão de 2020, canais de televisão fechados podem ser assinados e acessados legalmente pela Internet. Desde então, cresceu a disponibilidade de ofertas legítimas mais acessíveis aos consumidores de conteúdo audiovisual.
Olha ainda estou na minha casa com um modem da Claro/NET SEM homologação ANATEL e dois decodificadores da Claro/NET com número de homologação ANATEL que não é localizado na base de dados e já fiz a denúncia na ANATEL e a resposta é para abril de 2024 e a Claro está doida para sumir com esses equipamentos para sumir com as provas.
Pagamos uma assinatura legal e os equipamentos não são homologados e já queimaram televisores, computador, DVR.
Todos os equipamentos queimados por surto vir do cabo coaxial da operadora NÃO danificou suas fontes
Até então meu iptv não foi atingido pelo visto funcionando normalmente. Obrigado Anatel.