Bolsa resiste no piso de 9 mil pontos

Mais uma vez parece para os analistas que o piso do Ibovespa são mesmo os 9 mil pontos, equivalentes a aproximadamente US$ 2,8 mil. O índice chegou a 9.016 pontos, mas acabou voltando, no fechamento, para 9.343 pontos, correspondendo a US$ 2,92 mil. Nesse ?preço? incluem-se os impactos dos seguintes fatores:
1) Redução das chances de Serra de ir para o 2º turno, aumento das possibilidades de Ciro Gomes. Este passou a ser o temor maior do mercado. Fonte afirma que em reunião recente com banqueiros, o candidato do PPS teria sido ?especialmente ameaçador?, chegando a dizer que algumas instituições com representantes ali presentes poderiam esperar por prejuízos em seu governo.
2) Novas quedas de avaliação do Brasil.

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3) Fortes dificuldades na obtenção de créditos comerciais e refinanciamento de débitos empresariais em moeda estrangeira. Aqui se incluem as empresas de telecomunicações, fortemente endividadas em dólares.
4) Dificuldades igualmente fortes na colocação de títulos públicos federais com vencimento após 16 de janeiro, e aceleração das taxas de juros.
5) Aumento das taxas mensais de inflação.

História

Vale lembrar que em condições piores, por ocasião do processo de impeachment de Fernando Collor, o Ibovespa ficou em US$ 2,573 mil, e na crise cambial de 1998/1999, em US$ 3,9 mil.
Para os analistas, contudo, isso não significa que haja qualquer sinal de reversão da bolsa. As apostas continuam sendo de alta volatilidade entre 9 mi e 10 mil pontos. O que equivale a dizer que o setor de telecomunicações, responsável por cerca de 50% do Ibovespa, continuará igualmente volátil. Aliás, em 2002, a diferença entre o Ibovespa e o Itel (específico do setor) não está muito forte: no ano, o Itel caiu 31,7% contra queda de 30,44% do índice geral. Em agosto, o Itel perdeu 3,6% contra ?3,26% do Ibovespa.

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