A Telefônica divulgou nesta segunda, 14, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a nova e simplificada estrutura societária da empresa no Brasil após a incorporação da GVT. O conselho de administração da companhia aprovou os termos e condições da reestruturação societária, que deverá ser discutida em assembleia geral extraordinária no próximo dia 1º de abril, quando deverá ser aprovada a incorporação da GVT Participações.
A movimentação tem como objetivo, além da otimização de custos administrativos e operacionais, favorecer um ambiente de convergência, facilitando a consolidação e "confluência na oferta de serviços de telecomunicação e a simplificação da oferta de pacotes de serviços". Ou seja, padronizar os processos da GVT e da Telefônica, unindo as duas operações. No dia seguinte à assembleia, em 2 de abril, a marca GVT deixará de existir, conforme previamente anunciado pelo presidente da companhia, Amos Genish.
A reestruturação é necessária para que a GVT seja cindida e seu arquivo líquido seja, em parte, vertido para a GVT Participações e, na outra parte, para a Pop Internet. Os bens, direitos e obrigações relacionados às atividades de telecomunicações da GVT serão absorvidos pela GVT Part., e a parcela restante, referente às demais atividades que não sejam de telecom, serão então absorvidas pela Pop. Confira o antes e depois abaixo.
Não há custos relevantes e nem riscos relacionados à reestruturação societária. Como a GVT Part. não possui acionistas não controladores, já que ela é subsidiária integral da Telefônica, não haverá também substituição de ações de minoritários. Da mesma forma, o direito de recesso aos acionistas não caberá no caso pela mesma razão. A reestruturação já recebeu aprovação da Anatel em anuência prévia em 22 de janeiro.