Os planos alternativos das operadoras, oferecidos desde o ano passado, podem confundir os assinantes na hora da opção pelos regulamentares Básico e PASOO (Plano Alternativo de Serviços de Oferecimento Obrigatório) na migração de pulso para minutos que acontece até o dia 31 de julho. ?Quando o assinante liga para informar-se sobre as opções, primeiro são oferecidos os planos de minutos das operadoras, causando confusão?, afirma Maria Inês Dolci, presidente da associação dos consumidores Pro Teste. Ela também aponta que os folhetos explicativos misturam as duas coisas. A executiva participou nesta quarta-feira, 14, de uma audiência pública na comissão de defesa do consumidor do Senado Federal, em Brasília, que contou também com representantes da Anatel e da Abrafix (associação que reúne concessionárias de telefonia fixa).
O principal pedido das associações dos consumidores, segundo Maria Inês, é para que as operadoras enviem aos assinantes o seu perfil de uso, antes que eles tenham que optar pelo plano. E que as empresas sejam claras na comunicação impressa e no telemarketing, além de uma fiscalização mais rigorosa da Anatel.
Diversas associações de consumidores como o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) Indec – Telecom (Frente dos Consumidores de Telecomunicações), Pro Teste, entre outras, divulgaram hoje um manifesto sobre a migração apontando como principal problema a deficiência de informações. ?O assinante não tem os elementos necessários para compreensão da nova sistemática, deixando de fazer a opção pelo PASOO (já que a migração para o Plano Básico é automática) por desinformação?, diz o manifesto.
Pulso-minuto
