"É cedo para decidir sobre RAN sharing em 700 MHz", diz Abreu

A implementação das redes 4G na frequência de 2,5 GHz no Brasil trouxe uma novidade para o setor de telecom nacional: o compartilhamento de equipamentos ativos de rede entre as teles. Foram formadas duplas para compartilharem as redes: Claro com Vivo e TIM com Oi. Apesar do sucesso até agora das experiências, o presidente da TIM, Rodrigo Abreu, considera que ainda é cedo para garantir que elas vão ser replicadas na faixa de 700 MHz, cujo leilão é esperado para este ano.

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Em teleconferência para jornalistas e analistas financeiros nesta sexta-feira, 14, o executivo destacou duas incertezas relativas ao leilão de 700 MHz que atrasam o planejamento estratégico das teles para essa faixa, o que inclui a decisão sobre RAN sharing. A primeira delas diz respeito às contrapartidas: ainda não está decidido se haverá e quais serão as contrapartidas exigidas pelo governo para os vencedores do leilão. Pelo que apurou este noticiário, há uma preferência dentro do governo por um leilão sem contrapartidas, para aumentar a arrecadação.

A segunda dúvida se refere à interferência do 4G com os serviços de radiodifusão que operam na mesma faixa. Nesta semana, foi divulgada uma pesquisa da SET que indica problemas na convivência entre as duas redes. "Ainda existem testes em andamento sobre a interferência entre radiodifusão e banda larga móvel em 700 MHz. Esse é o principal ofensor para o leilão acontecer até o meio do ano", avalia Abreu.

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