Incumbents perdem market share de telefonia fixa; cerca de 70% dos acessos são residenciais

Entre as concessionárias de telefonia fixa, o destaque de 2010 foi a Telefônica, que conseguiu, segundo levantamento feito pela Revista TELETIME e pelo Atlas Brasileiro de Telecomunicações 2011 ganhar base em 2010 (até o terceiro trimestre o saldo era positivo em cerca de 60 mil linhas), mas a Oi seguiu a trajetória da grande maioria das incumbents fixas do mundo e perdeu espaço. No terceiro trimestre, a Oi viu seu marketshare cair abaixo dos 50% com uma sangria de cerca de 780 mil clientes ao longo do ano.
Com isso, o marketshare da Oi (contando com a Brasil Telecom) e da Telefônica vem caindo a cada semestre. Segundo dados da Anatel, caiu de quase 89% em junho de 2007 para cerca de 77% em junho de 2010. Outro dado relevante é que a maior parte das pequenas operadoras de telefonia está concentrada na oferta de serviços empresariais. Fora as incumbents, Embratel, GVT e TIM, as poucas empresas que oferecem o serviço residencial de telefonia fixa têm apenas algumas centenas de clientes residenciais, estando todo o resto concentrado em contratos com pessoas jurídicas, segundo dados da agência analisados por TELETIME.
Isso já não é verdade entre as grandes. Segundo levantamento feito por TELETIME junto a bases de dados da Anatel, a Telefônica, por exemplo, tem cerca de 73% de suas linhas contratadas por pessoas físicas. O restante são linhas comerciais. A Embratel tem 69% de linhas residenciais. Já a GVT e a CTBC têm um percentual um pouco menor de linhas residenciais: 57% e 58% respectivamente. A Anatel não tem o detalhamento dos percentuais de linhas residenciais e comerciais das operadoras Oi e TIM.

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