A operadora de satélites SES colocou no espaço mais dois satélites de comunicação da missão O3b mPOWER. Os dois modelos foram a bordo do foguete Falcon 9, da SpaceX, em lançamento nesse domingo, 12 – na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, no estado americano da Flórida.
Com o lançamento, a constelação mPOWER da SES agora tem seis satélites de média órbita terrestre (MEO). Essa é a quantidade necessária para que a companhia possa comercializar serviços de rede. De acordo com a empresa, a oferta comercial do O3b está prevista para começar durante o segundo trimestre de 2024.
"Com o quinto e o sexto satélites O3b mPOWER lançados e entrando em operação nos próximos meses, estamos nos preparando para fornecer os serviços de conectividade de alto desempenho que nossos clientes precisam. Ao construir resiliência na rede, estamos confiantes de que nossos clientes poderão contar conosco para fornecer a conectividade confiável e segura necessária para executar suas operações", disse o CEO da SES, Ruy Pinto.
Detalhes e anomalia
O lançamento dos satélites 5 e 6 já tinha sido adiantado pela SES no final do ano passado, quando a operadora de satélites compartilhou o resultado do faturamento da companhia até o mês de setembro.
Na época, a empresa comentou sobre planos para aprimorar o desempenho dos satélites 7 a 11, além de adicionar mais dois satélites (12 e 13), por conta de algumas anomalias no funcionamento dos sistemas elétricos dos seis primeiros satélites da série mPOWER fabricados pela Boeing e que agora estão no ar. Como a expectativa é que haja comprometimento de parte da capacidade dos satélites e da disponibilidade do sinal, foi adicionado um outros artefatos à constelação, originalmente desenhada para 11 satélites. Essas atualizações estariam dentro do pacote de despesas de capital comprometido da SES.
Ainda de acordo com a operadora, os primeiros quatro satélites O3b mPOWER lançados no ano passado chegaram à sua posição orbital alvo e passarão por verificações em órbita, incluindo uma série de testes de validação do sistema que envolve componentes espaciais e terrestres.