Países em desenvolvimento só conseguem universalização com ajuda do governo, acredita Intel

Os modelos de desenvolvimento da universalização dos serviços de telecomunicações para países emergentes, especialmente aqueles que têm grande discrepância social, como Índia e Brasil, passa por uma divisão clara de tarefas entre governos e empresas. Essa é a opinião de Ramamurthy Sivakumar, principal executivo da área de marketing da Intel para a Ásia. Sivakumar lembra que em países como Índia e China, existe uma parcela importante da população que só pode ser atendida por serviços de telecomunicações por meio de políticas públicas. "Ao governo cabe desempenhar uma função importante de designar espectro para os serviços e criar uma agenda social que precise ser seguida pelas empresas", disse em entrevista a esse noticiário. Sivakumar participou do Accenture Global Convergence Forum, que aconteceu esta semana em Nova Deli, Índia.
Para o executivo, às empresas cabe o papel de desenvolver modelos de negócios rentáveis, mas nos cenários observados pela Intel em países emergentes com grandes discrepâncias sociais, existe uma grande pressão sobre a receita das operadoras. "O Arpu quase sempre é menor, o que precisa ser compensado pela escala", diz a fabricante.
A Intel continua apostando no desenvolvimento das plataformas wireless para acesso banda larga, especialmente o WiMax. "Já existem mais de 500 operações comerciais ou pré-comerciais, mas a expansão da base de assinantes de WiMax ainda depende da expansão das redes.

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