Para A.T. Kearney, Brasil perdeu preferência dos investidores

O Brasil foi classificado em 17º lugar na escala dos países mais atraentes para os investidores mundiais, segundo os critérios do Índice de Confiança de Investimentos Externos Diretos, extraído de pesquisa da consultoria A.T. Kearney. No ano passado, o País estava na 9ª colocação nesse mesmo levantamento. É o patamar mais baixo desde 1998, quando foi divulgado o primeiro ranking da consultoria, que realiza a pesquisa junto a CEOs e CFOs das mil maiores empresas do mundo.
Segundo a pesquisa, os investidores estrangeiros dos setores de telecomunicações e de serviços públicos enfrentam grandes desafios no País. O Brasil também caiu nesse quesito e deixou de fazer parte dos 25 mercados mais atraentes desses setores. Muitos investidores, segundo a pesquisa, atados por questões de caixa, deixaram de cumprir com o desenvolvimento prometido de infra-estrutura. Além disso, as desvalorizações cambiais amplificaram os níveis das dívidas.
No ano passado, os investimentos diretos estrangeiros no Brasil, para todos os setores, foram da ordem de US$ 10 bilhões, queda de 39% em relação ao número de 2002, de US$ 16,6 bilhões e nível mais baixo desde 1995. Vale lembrar que o ranking é baseado em critérios arbitrários da consultoria. Basta lembrar que desde o fim da bolha de Internet, os investimentos externos secaram em todo o mundo, e as atenções se voltaram para os mercados fortes ou pouco explorados, como China e Índia.

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