A Intelbras, fabricante brasileira de equipamentos, publicou nota protestando contra a decisão do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços de conceder isenção de impostos a equipamentos de telecomunicações, especialmente em relação a roteadores WiFi6. Em referência à Resolução Gecex 476 de 10 de maio de 2023, a Intelbras alega que "os efeitos da alíquota zero na importação dos roteadores compromete radicalmente a estratégia de inovação e produção nacional da Intelbras, uma vez que potencializa que qualquer importador, sem qualquer investimento e domínio em tecnologia nacional, e ausência de compromisso com o desenvolvimento econômico e industrial, concorra deslealmente com o projeto de fabricação no país dos roteadores WiFi".
A fabricante também alega que "a abertura da importação com alíquota zero para roteadores vulnerabiliza as iniciativas já estabelecidas de desenvolvimento tecnológico nacional para o ecossistema 5G, trazendo fragilidade em todo o cenário que está sendo desenhado no país, prejudicando inclusive uma parceria de tecnologia da Intelbras com a líder mundial na tecnologia 5G, cuja parceria é vanguarda na América Latina".
Para a empresa, "é imprescindível a exclusão dos Ex-Tarifários 8517.62.41-025 e 8517.62.41-026 desta Resolução para que seus efeitos cessem imediatamente a fim de manter o equilíbrio sustentável da produção nacional versus importação. A Intelbras, enquanto indústria de telecomunicação com mais de 46 anos, reitera a necessidade de revisar os efeitos da alíquota zero na importação para que o projeto de desenvolvimento nacional de roteadores e outros bens de informática seja garantido e pauta prioritária de política deste Governo Federal".
A Intelbras relembra ainda o MDIC de que parte do desenvolvimento tecnológico da empresa conta com apoio do BNDES. Segundo apurou este noticiário, a nota teve reverberação no MDIC e uma solução para contornar o problema criado com a exceção tarifária será ainda buscada.
Estranho a posição da Intelbras sobre o imposto nos roteadores. A dúvida é se seus equipamentos são 100% nacionais, ou vem prontos de fora com a sua marca ou simplesmente são montados aqui?
Os produtos da Intelbras são produzidos fora, e, em alguns casos são montados no Brasil. O processo de produção e desenvolvimento é basicamente escolher um parceiro na china e fazer os processos de validação do produto com Anatel e demais órgãos reguladores. Além de alguns testes de qualidade dentro da própria empresa. É o capitalista brigando pelo monopólio sustentado em uma lógica de meias verdades.
Imposto no dos outros é refresco. Inves pedir governo diminuir mais imposto para os fabricantes nacionais alem de outros beneficios, quer é governo taxe mais os concorrentes pra sobrar pro povao pagar mais caro. Intelbras caiu muito no meu conceito, não compro mais.
Parece ate que ela fabrica alguma coisa,
Toda sua linha de produtos sao mera remarcações de produtos de outras marcas.
É só vender roteadores que prestem que não vão querer importar de outros, roteadores da Intelbras tudo uma porcaria comparando com importados.
Eu sou consumidor e técnico em equipamentos e sistemas de redes. Posso afirmar, por análise cuidadosa e experiência prática, que os equipamentos da Intelbras NÃO são simples pré-moldados como alguns produtos Multilaser e Leadership. A Intelbras é uma empresa que desenvolve muito mais do que vende tecnologia. E diga-se de passagem, os roteadores wi-fi da Intelbras dão um show de confiabilidade, estabilidade, desempenho e fidelidade aos padrões documentados no RFC quando comparados aos famosos e tão conceituados D-Link
Hahahahahahaha faz me rir
Em um país em que a reforma tributária não acontece, a Intelbras está só defendendo o direto de vender o estoque de produtos ultrapassado, já que sem os impostos a nova tecnologia, é bem interessante.
Também sou revendedor da Intelbras e posso afirmar que a mesma vem se empenhando muito em melhorar, cada vez mais, seus equipamentos. Os primeiros roteadores não eram comparáveis aos líderes de mercado, porém hoje existem muitos roteadores extremamente eficientes e confiáveis. Acho que taxar importação não seja o melhor caminho, mas dar incentivo fiscal ao mesmo produto nacional vai gerar produtos muito mais baratos a todos os brasileiros, e merecemos ter acesso a tecnologia.
Opa ! Bora, bora Governo reduzir os impostos dos produtos Intelbras(ileiros) e outros fabricantes nacionais tbm.
É simples, abaixa o preço… O mercado precisa é de concorrência… Intelbras vem tendo lucros exorbitantes…