Oracle vê oportunidades no cadastro único e na portabilidade

O cadastro único de clientes, a portabilidade numérica e soluções de suporte para prestadoras de serviços (field support) são algumas das possibilidades que a Oracle visualiza no setor de telecomunicações, após a complicada fase de aquisição da PeopleSoft e a conseqüente absorção da empresa. A Oracle anunciou nesta quarta-feira, 13, que concluiu o processo de fusão com a PeopleSoft e com a J.D. Edwards, anteriormente adquirida pela PeopleSoft. Com a aquisição dessas empresas, a Oracle passou a atender a Telefônica (soluções de CRM) e a Claro (soluções de CRM e RH). Além dessas operadoras, a Oracle tem sistemas de ERP na CTBC e na Telemig Celular.
Segundo o presidente da Oracle, Silvio Genesini, com o processo de fusão finalizado, a empresa se posicionará em mercados verticais como o de química e petroquímica; ensino e pesquisa; serviços financeiros; setor público; agribusiness; energia; e pequenas e médias empresas.

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No setor de telecomunicações, Genesini diz que a Oracle identifica grandes oportunidades, que valerão a partir do ano que vem, com a entrada em vigor dos novos contratos de concessão das operadoras fixas. Uma dessas expectativas é com o cadastro único das concessionárias, que será uma base de dados única dos assinantes de telefonia fixa para troca de informações entre as operadoras. ?As fixas não acertaram isso, mas terão que fazer?, afirma Genesini. Esse cadastro será semelhante ao das móveis, desenvolvido pela Associação Brasileira de Roaming, principalmente para evitar fraudes.
Para a portabilidade numérica, Genesini diz que a Oracle tem uma experiência bem-sucedida em Portugal, que é um software que controla os números portáveis. Também a portabilidade, em debate na Anatel, é uma das obrigações previstas para valer a partir do ano que vem. Outra possibilidade para o setor, segundo Genesini, é uma solução de suporte ao trabalho de campo (field support), que informatiza as visitas de funcionários e a execução das ordens de serviço feitas pelas empreiteiras terceirizadas para as teles locais. Essa solução já é usada pelas operadoras fixas na Argentina e no Chile.

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