A administração da Embratel tem legitimidade para se posicionar acerca da venda da companhia no entender do diretor jurídico da operadora, Oscar Petersen. ?A Embratel é a responsável atual por uma concessão. Se uma proposta ameaça o futuro dessa concessão, temos que alertar?, justifica o executivo.
Na opinião de Petersen, a proposta de divisão da Embratel formulada pelo consórcio Calais, composto pelas três concessionárias locais e a Geodex, ameaça a concessão da empresa porque esta ficaria dependente apenas da prestação de serviços de longa distância, não tendo mais a receita de dados, que seria repartida entre Telemar, Brasil Telecom e Telefônica. ?Uma empresa que preste somente longa distância não tem sustentabilidade econômico-financeira no mercado de telecomunicações atual?, disse o diretor da Embratel, que participou nesta terça-feira, 13, de seminário sobre a venda da companhia no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro.
Na última segunda-feira, 12, o consórcio Calais enviou comunicado à imprensa acusando a administração da Embratel de querer tumultuar o processo de venda da companhia e desvalorizar suas ações na bolsa de valores.
Venda da Embratel