Segundo os pareceres apresentados pela Embratel, a proposta das teles feita através do consórcio Calais, representa um risco para o contrato de concessão da Emtratel, ou seja, um risco para o serviço de telefonia prestado em regime público, pelas seguintes razões:
* A proposta prevê o desmembramento da Embratel separando as atividades do mercado corporativo, dados e Internet, mais lucrativas, que seriam divididas entre as três teles, das atividades de telefonia residencial de baixa lucratividade, que ficariam com a empresa original.
* A concessão da Embratel é justamente a de telefonia de longa distância nacional e internacional. Sem a integração com os outros serviços prestados pela empresa a concessão não se sustenta.
* Os satélites, bem como as posições orbitais, são bens da Embratel vinculados à concessão do STFC longa distância, sendo portanto, bens reversíveis à União, não podendo ser desmembrados da Star One, empresa subsidiária, e nem desvinculados da Embratel.
