Em fato relevante publicado na noite desta quarta-feira, 13, a Oi revelou ter recebido um prazo adicional da B3 para realizar medidas que enquadrem suas ações em valor igual ou superior a R$1,00. O novo prazo se esgota em 30 de abril de 2024.
O pedido da operadora buscava a prorrogação do prazo original (27 de março) por conta de eventos recentes envolvendo a tele, principalmente o protocolo de uma nova versão do Plano de Recuperação Judicial, no começo de fevereiro, e a convocação de Assembleia Geral de Credores para deliberar sobre o plano, que continuará no dia 25 de março.
Assim, a B3 concordou com um deferimento parcial do pleito, permitindo mais um mês para o início da tomada das medidas – mas sem conceder a suspensão da obrigação também solicitada pela empresa.
"Diante disso, a fim de atender à exigência da B3, a Companhia informa que será submetida ao seu Conselho de Administração proposta de grupamento das ações ordinárias e preferenciais da Companhia, em fator a ser avaliado, para deliberação dos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária, a ser convocada e realizada em conjunto com sua Assembleia Geral Ordinária, em 29 de abril de 2024", explicou a Oi.
O Regulamento de Emissores da B3 determina que a cotação dos valores mobiliários admitidos em negociação deve ser mantida em valor igual ou superior a R$ 1,00 por unidade. A ação ordinária da Oi (OIBR3) chegou a retomar esse patamar em fevereiro, mas já recuou desde então e era negociada a R$ 0,84 ao fim do pregão desta quarta-feira.
Em dezembro de 2022 a tele já havia realizado um grupamento de ações pelos mesmo motivos, na proporção de 10:1.
