O secretário de acompanhamento econômico do Ministério da Fazenda, Hélcio Tokeshi, afirmou que ainda não é possível avaliar se a mudança da cobrança das ligações locais de pulso para minuto terá alguma influência sobre os índices de inflação. Para o secretário, se a metodologia de cálculo da cesta de produtos e serviços que afetam a inflação for semelhante à utilizada pela Anatel para calcular o valor do minuto em relação ao antigo pulso, a influência sobre a inflação será zero. Tokeshi lembrou ainda que o fato da mudança dar mais transparência ao valor cobrado pelo serviço dá mais poder ao usuário para decidir em relação à sua utilização. Isso pode, inclusive, significar um avanço em relação à competição. ?O usuário vai poder comparar com os valores cobrados por outras modalidades do serviço de telefonia, como o celular, e isto pode aumentar a competição?, afirmou. As declarações do secretário foram feitas no intervalo de uma reunião que a Anatel e a SEAE realiza nesta segunda, 13, com os institutos de pesquisa IBGE, Fipe, FGV e Dieese, que fazem levantamento de preços. De acordo com José Gonçalves Neto, gerente geral de competição da superintendência de serviços públicos da Anatel, a reunião era necessária para apresentar aos institutos a metodologia de cálculo utilizada pela Anatel para fazer a transição, facilitando assim a reelaboração de suas metodologias para o levantamento de preços.
Conversão pulso-minuto
