A Alô Telecom, espelhinho com autorização para operar em 232 cidades, pretende iniciar suas atividades em março. A princípio, a empresa vai prestar serviços de telefonia fixa em 50 cidades do sul do País. ?Ficamos quase dois anos atrás de recursos e conseguimos parte do necessário com investidores internacionais e pessoas físicas brasileiras?, explica Waldyr Marçal Rodrigues, vice-presidente técnico da Alô Telecom. Ele afirmou que tentaram durante esse período conseguir financiamento com o BNDES, mas não tinham garantias para oferecer. A idéia agora é começar a operar e usar o faturamento como garantia de novos empréstimos.
A operadora não revela os valores necessários para começar suas atividades, mas Rodrigues afirma que entre a compra das licenças e estudos econômicos, a Alô Telecom já gastou entre US$ 3 milhões e US$ 4 milhões. A empresa prevê uma receita média por terminal de R$ 60,00 a R$ 80,00 por mês, tanto para clientes residenciais como comerciais.
Sobre os PADOS instaurados pela Anatel para a punição das empresas que não começaram a operar em dezembro (todas as espelhinhos tinham prazo para iniciar as atividades até 31 de dezembro último), a Alô Telecom enviou um recurso à Agência solicitando o cancelamento dos procedimentos já que conselheiros da Anatel admitiram publicamente que o ano passado foi de crise mundial. A Anatel deve julgar o recurso da Alô Telecom na próxima reunião do conselho, dia 15.
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