A compra da Inmarsat pela Viasat está a caminho. Nesta semana, a autoridade de concorrência do Reino Unido, a Competition and Markets Authority (CMA), autorizou a transação sem nenhuma restrição. "A gente está esperando a União Europeia dar a aprovação, e temos a expectativa nos próximos meses para finalmente concluir a aquisição da Inmarsat", contou ao TELETIME o diretor geral de operação da Viasat, Leandro Gaunszer.
Para o executivo, a incorporação da empresa agrega ao portfólio da Viasat. "A Inmarsat é mais focada, tem uma participação relevante em conectividade de aviação principalmente, e mais com banda estreita, as bandas L e S", conta, comparando com o foco em banda larga (e banda Ka) da operadora. "Mas traz um ativo importante na parte de mobilidade."
Gaunszer lembra que a operação já vem sendo analisada há anos. O acordo de US$ 7,3 bilhões foi anunciado ainda no final de 2021, e aprovado pelos acionistas em junho do ano passado.
A decisão da CMA foi tomada na terça-feira, 9. Segundo a autoridade britânica, "o acordo não reduz substancialmente a competição por serviços [de conectividade satelital] providos em voos utilizados por consumidores do Reino Unido". Também colocou que o setor de satélites está se expandindo rápido, e que a tendência deverá continuar no futuro, citando operadoras novas como a Starlink.
