O Grupo TIM afirmou a ter chegado a um acordo na Itália com sindicatos para a aplicação de uma cláusula de "solidariedade defensiva" válida até 30 de junho de 2025, visando a estabilidade da força de trabalho na companhia em meio a processo de reestruturação.
Segundo nota do grupo nesta sexta-feira, 12, o acordo foi firmado com os sindicatos de trabalhadores Slc Cgil, Fistel-Cisl, Uilcom-UIL e UGL Telecomunicazioni e ratificado junto ao Ministério do Trabalho e Políticas Sociais.
Entre outros pontos, o texto prevê uma prevê uma redução vertical da jornada de trabalho em 13,84% para aproximadamente 23 mil funcionários do Grupo e das subsidiárias Noovle, Olivetti, Sparkle e Telecontact.
Além disso, para aproximadamente 8,5 mil pessoas, empregadas como técnicos de campo e designers, a redução da jornada de trabalho será de 5%.
"Reafirmando o valor das negociações e das relações sindicais, e em conformidade com as relações consolidadas da empresa, confirmamos que todas as posições de emprego serão salvaguardadas durante a duração do contrato de solidariedade", diz o Grupo TIM, em nota.
A operadora italiana também diz ter se comprometido a não tomar medidas unilaterais em todo o escopo do emprego, excluindo no caso da cisão da unidade de negócios NetCo (a divisão de res fixas) e as determinações relativas à Sparkle (subsidiária de infraestrutura internacional e cabos submarinos).