O impacto das operações locais da Telefônica para o Produto Interno Bruto do Brasil, onde opera por meio da Vivo, foi de 15,3 bilhões de euros em 2023, o que equivale a 0,9% do PIB local.
Os cálculos constam no Relatório de Gestão Consolidado referente ao ano passado, divulgado nesta terça-feira, 9, pela tele. Na cotação atual, o impacto no Brasil seria o equivalente a R$ 83 bilhões, estima o grupo.
Em todo o mundo, o impacto da empresa nos PIBs dos países onde opera alcançou 49,14 bilhões de euros. Assim, 18,67 bilhões de euros (38%) são relativos ao impacto direto, 23,2 bilhões ao indireto (47%) e 7,25 bilhões (15%) ao impacto induzido.
Em termos nominais, o Brasil foi o segundo país em que a companhia teve a maior repercussão no Produto Interno Bruto. A Espanha lidera a lista, com 16,15 bilhões de euros no ano passado (cerca de 1,3% do PIB local). Aparecem ainda a Alemanha, com 7,44 bilhões (0,2% do PIB local); o Chile, com 3,03 bilhões (0,8% do PIB local); e a Argentina, com 2,65 bilhões (0,7 do PIB).
Em seguida, estão Peru, com 1,86 bilhão, lugar em que o negócio da Telefónica possui uma participação relevante (cerca de 1,1% do PIB do país); a Colômbia, com 1,73 bilhão (0,8% do PIB local); e o México, com 893 milhões de euros (apenas 0,1% do PIB mexicano).
"Nosso centenário serve para nos lembrar de nosso legado único e da vocação de serviço e compromisso, uma vocação que nos impulsiona a fortalecer nosso negócio tanto do ponto de vista financeiro quanto do não financeiro", afirma José María Álvarez-Pallete, presidente da Telefónica, em comunicado.
Empregos
O Brasil é disparada a operação em que a Telefónica mais gera impacto no emprego: são 758,8 mil postos de trabalho diretos e indiretos, ou cerca 0,8% dos empregos gerados no País. A empresa considera que para cada emprego direto, dez indiretos são possibilitados.
Depois, despontam a Espanha, com 161,4 mil postos de trabalho na métrica (cerca de 0,8% das vagas); a Colômbia, com 114,6 mil (0,5% das vagas); o Peru, com 85,4 mil (0,5% das posições); e o Chile, com 85,1 mil (0,9% das vagas).
Logo em seguida, surgem a Alemanha, com 47,8 mil (0,1% das vagas locais); a Argentina, com 37 mil (ou 0,2% da taxa de emprego do país); e o México, com 22,3 mil (em torno de 0,1% dos postos de trabalho).
No mundo, a repercussão chega a 1,31 milhão de pessoas. São 837,6 mil (64%) contratadas de maneira indireta, 375,6 mil (29%) de forma induzida e outras 99,4 mil (8%) diretamente pela tele.