Viagem de Lula à China inclui visita a centro de pesquisa da Huawei

Foto: Divulgação

Em viagem à China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma visita à fornecedora Huawei como parte da agenda para a próxima quinta-feira, 13. A missão inclui o Ministério das Comunicações (MCom), que também espera a assinatura de acordo de intercâmbio com autoridades chinesas durante a viagem.

A comitiva presidencial chegou à Xangai nesta quarta-feira, 12. A visita ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Huawei na cidade deve ocorrer na tarde desta quinta (madrugada do dia 13, pelo horário de Brasília). Antes, Lula vai participar da posse de Dilma Rousseff como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (o banco do BRICS).

O centro da Huawei visitado pelo presidente desenvolve pesquisas em áreas como chips para diferentes dispositivos, redes sem fio e Internet das Coisas. Em nota, o MCom comentou a visita. "Com o avanço do 5G no Brasil, é importante estarmos cada vez mais próximos das grandes empresas globais […] para que nos tornemos, em breve, um pólo do setor para o mundo", afirmou o ministro Juscelino Filho.

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Para um executivo de operadora ouvido recentemente por TELETIME, o encontro também poderá servir de ocasião para discussão de incentivos à demanda, como a desoneração para dispositivos 5G a fim de acelerar a adoção da tecnologia no Brasil.

Além da gigante chinesa da cadeia de telecomunicações, Lula também deve ter audiências com a fabricante de automóveis BYD e a China Communications Construction Company (CCCC) na quinta-feira. Encontros com o Partido Comunista Chinês também estão previstos em Xangai. Na sexta-feira, 14, o presidente brasileiro deve se encontrar com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim.

Ao longo do programa oficial de visitas e encontros bilaterais na China, o governo federal projeta a assinatura de mais de vinte acordos com a principal parceira comercial brasileira. Empresários, congressistas, ministros e governadores compõem a comitiva liderada por Lula.

Segundo o MCom, um dos compromissos deve ser Memorando de Entendimento com os chineses para o intercâmbio de informações sobre políticas, regulamentos e padrões técnicos de telecomunicações. O acordo visaria promover as pequenas e médias empresas dos dois países e "proporcionar a troca de visões sobre as principais pautas de tecnologias da informação e da comunicação nos foros internacionais como União Internacional de Telecomunicações (UIT) e G20", conforme anúncio preliminar da pasta.

Um outro acordo com assinatura esperada envolve a construção do satélite de observação CBERS-6, dentro do programa de cooperação tecnológica entre China e Brasil na área espacial. O novo modelo contaria com tecnologia aprimorada para monitoramento eficiente de biomas como a Floresta Amazônica, segundo o governo federal.

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