O ministro das Comunicações, Hélio Costa, deu uma trégua na briga pela redução dos preços na telefonia celular em seu discurso de abertura do 3º Acel ExpoFórum, nesta quarta-feira, 11. Brincando com a platéia, Costa confessou ter recebido diversos apelos para não falar sobre a redução de VU-M (valor de uso da rede móvel, que é a tarifa de interconexão paga pelas teles fixas às celulares em toda a chamada que se destina a um usuário móvel). Em lugar da interconexão fixo-móvel, o ministro elogiou a expansão da telefonia celular no Brasil. "Pelo menos, a gente conseguiu fazer uma coisa no Brasil que é extraordinária: universalizar. A universalização da telefonia foi feita através da telefonia celular", afirmou.
Com relação ao preço dos serviços, o ministro rememorou os comentários que já havia feito em outras ocasiões. E disse que o serviço "pode ser um pouquinho mais caro no Brasil, mas é de boa qualidade".
Representando a presidência da Anatel, o superintendente de Serviços Privados, Jarbas Valente, lembrou que as operadoras de telefonia celular já recolheram à União mais de R$ 50 bilhões em outorgas e pagamento do Fistel. Aproveitou também para fazer um balanço das iniciativas tomadas pela agência reguladora voltadas para o setor de telefonia móvel. Valente declarou que a Anatel pretende retomar os leilões de sobras do Serviço Móvel Pessoal (SMP) e avançar na regulamentação das operadoras virtuais.
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