BrT não pode esperar muito por definição da Anatel

A Brasil Telecom (BrT) não tem muito tempo para esperar a resposta definitiva da Anatel quanto à liberação ou não da faixa de 1,9 GHz para operar o SMP em caráter secundário. A empresa tem pressa de escolher os fornecedores, entre as várias propostas entregues semana passada, para garantir a montagem de sua rede até julho. Além disso, diz uma fonte próxima à empresa, há o temor de que a iminente guerra entre Estados Unidos e Iraque provoque turbulências econômicas, prejudicando o câmbio e, consequentemente, novas importações nos próximos meses.
Na Anatel, após o sinal vermelho da superintendência de serviços privados ao pleito da BrT e da Vésper, a questão ainda precisa passar pelo conselho diretor. De acordo com o vice-presidente da agência, o conselheiro Antônio Valente, o veto inicial não significa necessariamente que esta posição será a mesma adotada pelo conselho diretor, mas o tema ainda terá de ser discutido em profundidade. Ele, contudo, não quis informar quando a questão será tratada nesta instância.
Comenta-se no mercado que o interesse da BrT pela faixa de 1,9 GHz para operar o SMP (originalmente vinculado à faixa de 1,8 GHz) pode visar antes de tudo uma futura aquisição da Vésper, que pretende operar sua rede de telefonia fixa e serviços móveis nesta mesma faixa.

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A decisão deverá afetar também a Telemig Celular e Amazônia Celular, que a exemplo da BrT são controladas pelo banco Opportunity e que aguardam a aprovação pelos seus conselhos administrativos da formação de um consórcio com a operadora do Centro-Sul na área de telefonia móvel. As três empresas já estão unidas na tomada de propostas entre fornecedores que servirá para escolher quem vai construir da rede de SMP e instalar o overlay sobre as redes TDMA das celulares de Minas Gerais e Amazônia.

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