Bolsa não deve ter recuperação em 2002, dizem analistas

Profissionais do mercado de ações já não acreditam em uma grande puxada da bolsa neste final de ano. O Ibovespa, quando muito, chegaria ao patamar de 11 mil a 11,2 mil pontos – o que já é considerado um bom desempenho face aos eventos esperados para as duas próximas semanas.
De um lado, espera-se por uma elevação mais expressiva da taxa básica de juros (Selic) na quarta-feira que vem, dia 18, pelo Copom. Um aumento de dois a três pontos percentuais. Haverá nesse sentido uma natural migração para a renda fixa.
De outro, estima-se que a taxa de câmbio, no final do ano, não cairá tanto quanto se esperava. A variação cambial que foi de 3,89% no terceiro trimestre, seria de ?3% no período de outubro a dezembro, refrescando muito pouco a situação das empresas endividadas em dólares – caso evidente do setor de telecomunicações. Em telecom, aliás, não apenas são remotas as expectativas de ampliação das vendas, como, pior, parecem evidentes os aumentos de custos derivados da taxa de câmbio.

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