Como já antecipavam muitos rumores desde a semana passada, o Google confirmou a compra do aplicativo móvel israelense de mapas colaborativo Waze por uma quantia não revelada. Em comunicado oficial nesta terça, 11, a gigante da Internet assegurou que o time de desenvolvimento da empresa vai permanecer em Israel, operando de maneira separada "por enquanto". A ideia é usar a plataforma para melhorar as informações de tráfego disponíveis no Google Mapas, bem como aprimorar o próprio Waze com o motor de buscas do Google.
No comunicado, atribuído ao vice-presidente de geolocalização da companhia, Brian McClendon, o Google diz que trabalhará com a comunidade de desenvolvedores e colaboradores do aplicativo para garantir que o serviço continue crescendo. Não é por menos: o Waze funciona de maneira social: os próprios usuários colocam no mapa as informações do trânsito, oferecendo rotas alternativas para escapar de engarrafamentos. Atualmente, o serviço Mapas do Google, pelo menos no Brasil, utiliza dados disponibilizados pelo departamento de trânsito dos municípios.
Segundo agências internacionais, o valor da transação teria sido entre US$ 1 bilhão, quantia que chegou a ser oferecida pelo Facebook para a aquisição do Waze; e US$ 1,3 bilhão.