Net Serviços testa conceito de "TV anywhere" em São Paulo

Mobilidade é hoje a grande preocupação da Net Serviços. A afirmação foi feita pelo presidente da operadora, José Felix, durante o painel "A Revolução da Convergência", que aconteceu na tarde do primeiro dia da ABTA 2010 – Feira e Congresso, que acontece em São Paulo até o dia 12. Essa mobilidade deve ser entendida como a portabilidade do conteúdo da TV por paga para os diversos dispositivos do assinante, no conceito chamado TV anywhere.
"A Net não quer ser uma empresa de celular. Não vamos pedir mais frequências pra Anatel, que já quer tirar as nossas do MMDS, e competir com as operadoras móveis", comentou Félix com bom humor. "Hoje a nossa preocupação é a TV anywhere, anytime. É nisso que estamos trabalhando".
O projeto da Net está baseado em duas frentes. A primeira, segundo Felix, é oferecer o conteúdo nas três telas dentro da casa do usuário. Uma segunda frente é a possibilidade de o assinante ter acesso a este conteúdo onde quer que ele esteja.

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Mais do que oferecer conteúdos na nuvem, a Net prevê também a oferta do acesso em hotspots estratégicos para garantir a banda e, por consequência, a qualidade do serviço prestado. "Estamos estudando instalar infraestrutura de banda larga própria ou mesmo contratá-la de terceiros; e essa é a parte mais cara do projeto", revela. Um aeroporto, por exemplo, poderia ser um desses hotspots estratégicos. "No momento, temos testes em andamento em três sites na cidade de São Paulo para medir a aceitação do serviço", diz.
No que se refere à casa do usuário, a Net apresentou protótipos de serviços que integram as três telas, mas, segundo o presidente da Net, para o lançamento comercial ainda é preciso integrar as plataformas, desenvolver e testar mecanismos de controle de acesso e DRM, entre outros ajustes. A expectativa de Félix, entretanto, é que o serviço seja lançado entre o final deste ano e o início de 2011.
Modelo de negócios
Para o executivo, o modelo de TV anywhere, onde o conteúdo acompanha o assinante fora de casa, tem que ser remunerado de alguma forma. "Acho difícil de cobrar, mas uma das hipóteses que estamos imaginando é remunerar essa plataforma através da assinatura principal da casa do cliente", conta.

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