Vivo pretende cobrir 85% da população com 3G

A Vivo anunciou nesta quinta-feira, 10, um ambicioso plano de expansão da cobertura da sua rede 3G, batizado de Vivo Internet Brasil. A operadora quer sair dos atuais 600 municípios cobertos com a tecnologia para 2.832 municípios até o final de 2011, o que significa que 85% da população brasileira teria, potencialmente, acesso aos serviços 3G da operadora. De acordo com o presidente da Vivo, Roberto Lima, o cumprimento desta meta significa a ativação de quatro municípios por dia até o fim de 2011. "Trata-se de um enorme desafio", diz ele.
O plano inicial de banda larga móvel é de 250 Mb de franquia por R$ 59, sendo que a primeira mensalidade sai por R$ 29,90. A velocidade máxima é de 1Mbps e caso o cliente ultrapasse os 250 Mb do plano ele poderá comprar capacidade adicional ou optar pela redução da velocidade para 256 kbps. Neste plano de entrada o modem sai por R$ 149, com fidelidade de 12 meses.
Roberto Lima voltou a reivindicar uma redução da carga tributária para a banda larga móvel. Para ele, é viável uma redução do ICMS para o serviço, na medida em que a receita atual dos estados ainda é muito pequena com a tributação da banda larga móvel. "Esperamos que se não é possível mexer na arrecadação de voz, que com a internet 3G a carga seja mais amena", afirma.

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O executivo destaca que as cidades que receberão a rede 3G estão afastadas dos grandes centros e, em sua maioria, têm menos de 100 mil habitantes e estão espalhadas por todo o Brasil. "Não estamos concentrando as antenas nas grandes cidades e metropóles. Estamos levando o serviço 3G para localidades como Borá, em São Paulo, a menor cidade do Brasil, com 800 habitantes", diz ele.
Todo o investimento para a ampliação da cobertura para este ano está dentro do montante de R$ 2,49 bilhões já anunciado para 2010. Em relação às redes de backbone e backhaul, Lima afirma que hoje só investe em projetos compartilhados. "Todo o investimento da Vivo em redes de transmissão é feito compartilhado com outras operadoras".
Em relação à disputa societária que se trava pelo controle da operadora, Lima diz apenas que a Vivo Internet Brasil é uma prova que os conflitos não tem interferido na administração da companhia. "Me sinto orgulhoso em trabalhar em uma companhia que é tão desejada pelos seus sócios".

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