Oi: consultorias recomendaram desistência dos minoritários e lembram que conselho pode mudar em abril

A justificativa da desistência da chapa dos minoritários para o conselho da Oi tem por trás a indicação de relatórios das consultorias Institutional Shareholder Services (ISS) e Lewis Glass, que recomendaram contra o prosseguimento da disputa. Segundo apurou TELETIME, as empresas atuam por procuração, representando fundos de hedge, fundos mútuos e organizações similares detentoras de ações. 

Com as recomendações, os minoritários optaram por não seguir adiante com a eleição porque não receberiam o apoio da maioria dos acionistas. Pelo menos neste mês, já que em abril haveria outra janela de oportunidade.

Tanto a ISS quanto a Lewis Glass recomendaram não apoiar o pedido de destituição do conselho. As próprias empresas não teriam conseguido mais procurações no sentido de apoiar o trio Tempo Capital, Victor Adler e VIC DTVM. Segundo apurou este noticiário, pelo menos o relatório da Institutional Shareholder Services é datado de 6 de março, quatro dias depois de a Oi entrar com o pedido de abertura da segunda recuperação judicial

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O documento diz que os proponentes não chegaram a uma justificativa para a substituição da totalidade do conselho de administração atual, formado por conselheiros 100% independentes. Diz que, apesar de incluir indicados "com reputação e bem qualificados", não haveria "justificativa declarada" para que esse novo conselho conseguisse reverter as preocupações potenciais e causar um impacto positivo. Por isso, recomendaram pelo não prosseguimento da mudança do conselho. 

Ainda assim, a ISS lembra que haverá uma nova assembleia geral já em abril deste ano, que decidirá justamente sobre os atuais mandatos do conselho da Oi. Assim, afirma que os minoritários deverão "provavelmente ter outra chance em breve para revisar a composição do conselho da companhia", mas já detendo as informações mais concretas sobre o pedido da segunda RJ. (Colaborou Samuel Possebon)

2 COMENTÁRIOS

  1. Coitado dos acionistas minoritários. Empresa sem dono, representada por abutres, condução horrorosa da RJ, todos querendo dar bicadas na carcaça.
    Os atuais diretores e conselheiros retiram o que podem sob a forma de bônus e salários milionários mesmo apresentando resultados pífios e prejuízos bilionários.

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