Claro libera bloqueio de linha por meio do app do Celular Seguro

Fabio Andrade, da Claro, e Ricardo Capelli, ministro substituto da Justiça e Segurança Pública

A partir desta quarta-feira, 10, a Claro começa a permitir aos seus clientes cadastrados no programa Celular Seguro o bloqueio da linha telefônica por meio do aplicativo. Agora, aparelho e chip da Claro furtados ou perdidos poderão ser bloqueados via plataforma do governo.

A medida foi anunciada em reunião que aconteceu no Ministério da Justiça, entre Ricardo Capelli, ministro substituto da pasta e Fabio Andrade, VP de Relações Institucionais da operadora.

Por meio de sua conta no "X"(antigo Twitter), Capelli ainda informou que as operadoras TIM e Vivo também permitirão a funcionalidade até o dia 9 de fevereiro.

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O Celular Seguro

O projeto Celular Seguro, lançado na reta final de 2023, começou o ano de 2024 superando a marca de um milhão de cadastros de usuários. O acesso é feito por meio do gov.br. Até às 10h do dia primeiro de janeiro, 750.135 celulares foram registrados via site ou aplicativo, e incluídas 692.571 pessoas de confiança.

Com a iniciativa, as vítimas de furto e roubo de dispositivos móveis poderão bloquear o aparelho e aplicativos digitais de forma mais célere. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF do titular da linha para que o bloqueio seja efetivado.

Cada pessoa cadastrada no Celular Seguro poderá indicar pessoas da sua confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado. Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por um computador.

Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, os bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas. O procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa estão disponíveis nos termos de uso do site e do aplicativo. O bloqueio dos aparelhos celulares seguirá a mesma regra. Até fevereiro, as empresas de telefonia também passarão a efetuar o corte das linhas.

A ferramenta não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio. Caso o usuário emita um alerta de perda, furto ou roubo, mas recupere o telefone em seguida, terá que solicitar os acessos entrando em contato com operadora, bancos e outros. Cada empresa segue um rito diferente para a recuperação dos aparelhos e das contas em aplicativos, descrito nos termos de uso.

Links falsos

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) alerta para fake news que estão sendo espalhadas na rede sobre o funcionamento do Celular Seguro. Segundo a pasta, o governo federal não acessa nenhum dado que esteja no telefone do usuário e que o funcionamento segue a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A ferramenta apenas faz a interligação entre a pessoa vítima de um crime e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e empresas parceiras.

Outro alerta é referente a golpes. O governo federal não envia e-mails ou links para que o usuário acesse a plataforma. O registro deve ser feito por iniciativa do usuário, entrando no sistema pelo site ou baixando o aplicativo na PlayStore (Android) ou na App Store (iPhone).

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