O programa Celular Seguro passou por uma atualização esta semana. A nova versão está operando para novos e atuais aparelhos cadastrados. Feita pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que decidiu aprimorar o sistema a partir de demandas recebidas de usuários e parceiros, a nova versão simplificou o processo de registro e aprimorou o envio de alertas, tornando o uso da ferramenta mais fácil e a comunicação de furto, roubo ou perda mais efetiva.
Com a simplificação do cadastro do aparelho, o usuário preenche apenas os campos essenciais. Com isso, não será mais necessário informar o IMEI e o modelo do aparelho, mas apenas o número da linha, a operadora de telefonia e a marca do telefone.
Também foi incluída a opção "Outra operadora" para o campo Operadoras e a identificação da marca do aparelho ficou mais intuitiva, podendo ser selecionada a partir de uma lista.
Os aprimoramentos no envio de alertas incluíram a restrição de 15 dias para registro de ocorrências. Dessa forma, o usuário só poderá emitir um alerta para ocorrências dos últimos 15 dias, permitindo maior eficácia na ação. Também foi criada a possibilidade de selecionar o tipo de alerta que será emitido: apenas o bloqueio do aparelho/linha, outros bloqueios (de outras instituições parceiras) ou ambas as opções.
Além disso, a atualização exige que para emitir um alerta, o usuário visualizará uma notificação de confirmação de envio, trazendo maior garantia contra cliques acidentais.
"O Celular Seguro é um programa focado no cidadão. Por isso, ouvimos as demandas dos usuários, que nos sugeriram avanços, e de instituições parceiras, que nos auxiliaram a tornar os alertas mais intuitivos e eficazes. É um compromisso e uma prioridade do Ministério oferecer soluções tecnológicas, que fazem diferença na vida da sociedade. É para isso que trabalhamos diuturnamente, como no combate aos crimes envolvendo telefones celulares", destaca o secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto.
Celular Seguro
O programa Celular Seguro possibilita às vítimas de furto e roubo de dispositivos móveis que possam bloquear o aparelho e aplicativos digitais em poucos cliques, reduzindo o risco de golpes financeiros. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF do titular da linha para que o bloqueio seja efetivado.
Cada pessoa cadastrada no Celular Seguro poderá indicar pessoas da sua confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado. Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por um computador.
Após o registro de furto, roubo ou perda do celular, os bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas. O procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa estão disponíveis nos termos de uso do site e do aplicativo. O bloqueio dos aparelhos celulares seguirá a mesma regra.
O Celular Seguro ainda traz um botão de emergência que deve ser utilizado somente em casos de perda, furto ou roubo do celular. A ação garante o bloqueio ágil do aparelho e de aplicativos. A ferramenta não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio. Caso o usuário emita um alerta, mas recupere o telefone em seguida, terá que solicitar os acessos entrando em contato com a operadora, bancos e outros. Cada empresa segue um rito diferente para a recuperação dos aparelhos e das contas em aplicativos, descrito nos termos de uso.
(Com informações do MJSP)