Em alguns dias, o governo deverá dar mais detalhes sobre o futuro do satélite geoestacionário brasileiro. A previsão é do ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, que participou, nesta quinta-feira, 9, das comemorações dos 45 anos da estatal.
"Não existe preocupação. Foi a primeira etapa do processo e é mais do que compreensível que um leilão possa dar vazio, até porque tem preço mínimo para preservar o interesse público", disse Kassab. Segundo ele, a Telebras e seus diretores estão executando os demais planos ("B, C, D…", nas palavras do ministro) e em alguns dias eles serão apresentados.
O ministro não descarta a possibilidade de a Telebras vender o serviço de banda larga por satélite para o consumidor final. "Isso é possível, mas não é o desejável. Se pudermos fugir desse modelo de operação será melhor", afirmou. Disse, entretanto, que a Telebras pode ser tão eficiente como todos os prestadores. O leilão de 57% da capacidade do satélite brasileiro na banda Ka foi realizado na semana passado, sem apresentação de qualquer proposta.