A operação fixa da Live ainda é uma parte menor nas receitas totais da TIM, mas com uma receita média por usuário (ARPU) de R$ 70,8 (aumento de 12,5% comparado a 2017), a estratégia da companhia para o serviço é um dos principais focos para 2018. Tanto que foi o tema mais recorrente durante teleconferência de resultados do primeiro trimestre da operadora nesta quarta-feira, 9. A operação com fibra até a residência (FTTH), em especial, ganhou mais atenção. A empresa renovou recentemente seu portfólio da banda larga fixa e inaugurou sua rede com a tecnologia em Mauá, região metropolitana de São Paulo, e planeja adicionar 12 cidades até o final do ano, com 3 milhões de homes-passed em três anos.
Perguntado sobre a estratégia recente da América Móvil no Brasil de começar a atuar também com FTTH, o presidente da TIM, Stefano De Angelis, afirmou não ter preocupação com a concorrência. Mas confirmou que vê oportunidades na baixa penetração da oferta presente no Brasil. "É claro que todo mundo está vendo a oportunidade", disse. "Não posso dizer que [a competição] é boa notícia, mas é parte do jogo. Isso aumenta a competição em FTTH, é a tecnologia do futuro, deveria se esperar que todos os players estejam embarcando. Mas não estamos preocupados, não vamos mudar nosso guidance e expectativas."
De Angelis entende que a movimentação da AMX é tanto um ataque quanto defesa, especialmente considerando que a Vivo também já atua e tem a maior base FTTH no País, além do avanço constante dos pequenos provedores. "Não conheço a decisão deles, mas acho que precisam defender o mercado existente e ver nova área de crescimento", analisa.
Custo de implantação menor
A estratégia voltada à fibra não é necessariamente em relação à rede de transporte, uma vez que é na última milha que está o custo maior para a companhia implantar a conexão na residência do cliente. O executivo explica que o custo do FTTH é diferente do FTTc, que depende muito da capacidade e saturação da última milha, especialmente considerando a distância da residência ao armário. "Esperamos que essa tecnologia (FTTH) possa ser mais eficiente em longo prazo comparada aos FTTc existentes, e para isso estamos vendendo fortemente nossa rede de acesso para adicionar valor na construção de rede", declara Stefano De Angelis.
O CTO da TIM, Leonardo Capdeville, confirma que o home-passed na fibra é mais barato no final das contas. "É mais caro para conectar o consumidor, mas significa que a receita vem, então o payback da FTTH é maior do que o da FTTc", compara.
O executivo diz que a cobertura com fibra está "melhor do que esperava", com 300 mil homes-passed novos no primeiro trimestre e previsão de aumentar o ritmo ao longo do ano. "Podemos ver que é mais rápido para cobrir FTTH, podemos reutilizar a infraestrutura da móvel, o que significa que pode ser bem eficiente; e em termos de conectar a casa, que é a parte mais cara, [o custo] está alinhado com o crescimento das receitas."
A TIM não está atualmente contando com a chinesa ZTE para a estratégia com fibra. "Ela deveria ser uma de nossas fornecedoras de FTTH, mas no momento estamos usando outros players e tecnologias, porque, no portfólio da ZTE, não estamos agora comprando o que eles estão desenvolvendo", declarou Capdeville. A companhia afirma não haver riscos para a operação, contudo.
Venda com a móvel
"Na TIM Live, é grande a oportunidade para o futuro. Hoje a venda não é baseada em cross-selling, mas sim em um novo consumidor, e isso é uma área que poderemos explorar", declara o COO da tele, Pietro Labriola. Além de aproveitar a infraestrutura de backhaul para conectar sites, a fibra da empresa no FTTH é uma forma para a empresa executar offload da rede móvel. Segundo Labriola, a tecnologia de offload e a venda cruzada com a oferta móvel deverão começar entre o segundo semestre deste ano e o começo de 2019.
Não tem segredo! Qualquer usuário que seu serviço contratado simplesmente funcione. Não interessa o provedor. Se o serviço sempre estiver presente e funcionando, o usuário é cativado.
Eu só mudei da Vivo porque o sinal ficava toda hora oscilando e caindo. Sinceramente? Tenho paciência não! Começou a dar problema eu troco! Agora estou na NET.
Juiz de Fora/MG te espera LIVE TIM (Fica a dica)
Penso a mesma coisa! Tinha Combo da Algar Telecom com internet VDSL de 40M. Oscilava tanto, que perdi a paciência. Hoje tenho combo da NET e não me arrependo. Espero que a TIM Live saia do eixo RJ x SP e vá para outras regiões. Sou cliente celular da TIM e estou satisfeito. Espero a TIM Live em Uberlândia – MG.
Que a TIM live siga o processo de expansão do FTTH. Aguardando ansiosamente aqui em São Gonçalo-RJ.
Sonhando com Live Tim aqui em Florianópolis, porque para uma cidade que almeja ser "o vale do silício brasileiro" estamos meio ruins de internet.
Deveriam olhar por soluções distribuidas e de equipamentos com suporte NACIONAL tambem. O segmento FTTH esta em expansao e os chineses estao literalmente queimando o filme da tecnologia, pois vendem e nao apoiam os clientes operadoras que por sua vez estao demonstrando que ainda precisam de apoio tecnico e de planejamento. Mas se encantam com promessas de fabricantes que só querem vender e nao apoiar depois colocam a culpa de payback na teclogia.
FTTH ja esta mais barato que tudo… preço de rede ja foi problema a 3 anos atras… agora é disposição para entregar o novo !! Por isto os ISP CRESCERAM 40%, conforme reportagem deste mesmo meio de comunicação, muito bem retratado.
Os serviços FTTH ainda estão muito lento, o ZTE é o fornecedor dos equipamentos GPON e os roteadores são os melhores possíveis mas até chegar um sinal é um parto.
Nao existe a melhor técnologia, o que existe é a tecnologia mais adequada para cada localidade e para cada serviço a ser entregue. Seja ADSL, GPON, DOCSIS, HPN, RADIO, .não importa, o que vale é que tenha preço, qualidade e atendimento. Tem ISP por aí lotado de assinante pendurado na velha rede AZUL..