A operadora de satélite Eutelsat anunciou nesta sexta-feira, 9, a encomenda de um nanossatélite da fabricante Tyvak International (subsidiária da Terran Orbital Corporation). Segundo a empresa, o satélite será chamado de ELO (Eutelsat LEO for Objects) e será usado para aferir o desempenho de outros satélites de baixa órbita (LEO), mas também tem como foco a conectividade em objetos com base na tecnologia da Sigfox, que administra uma rede estreita global para Internet das Coisas.
O ELO será localizado em uma órbita heliossíncrona (ou seja, em sincronia com o Sol, viajando entre os polos da Terra), entre 500 e 600 km de altitude. Ele coletará dados de IoT equipados com as mesmas antenas ominidirecionais usadas para as redes terrestres, e as informações serão transmitidas diretamente para uma estação terrestre no arquipélago norueguês de Svalbard. O lançamento do ELO está previsto para 2019.
A Eutelsat garante que a faixa da órbita baixo é "particularmente adequada à conectividade de banda estreita para objetos. Possibilita um link de satélite disponível em qualquer parte do mundo que é complementar às redes IoT terrestres e não afeta o custo ou o consumo de energia dos objetos", segundo afirma a empresa. Assim, o satélite deverá oferecer infraestrutura de rede complementar aos objetos em áreas com escassez de rede terrestre ou como redundância.
A Sigfox analisará o espectro utilizado pelo satélite em frequências para ISM (indústria, uso científico e médico, na sigla em inglês) e o processamento de dados de objetos. Segundo a operadora, o ELO também testará conectividade em outras frequências.
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