TIM esclarece que não há acordo em vigor para venda de torres

Após a divulgação do plano industrial 2014-2016 da Telecom Italia na noite de quinta-feira, 7, a TIM Participações divulgou nesta sexta um comunicado ao mercado esclarecendo sobre a venda de sete mil torres no Brasil. Segundo a empresa, "não há acordo em vigor", mas a companhia diz que está "realizando análises e estudos, que incluem a venda de participação, parcerias e quaisquer outras opções que possam criar mais valor para o ativo e ao mesmo tempo melhorar a eficiência industrial". Em entrevista à revista TELETIME de setembro, o presidente da operadora, Rodrigo Abreu, esclareceu que essa opção não havia sido, até o momento, considerada pela TIM porque trata-se de uma operação essencialmente financeira, com rápido aporte de recursos mas uma ampliação do custo operacional no futuro, e que por não ter dívidas relevantes nem necessidade de caixa, a TIM no Brasil não havia sentido necessidade de buscar essa opção. Mesmo que a operadora resolva vender esse ativo, apenas parte do que entrar poderá ser transferido para os controladores italianos, já que a TIM tem uma estrutura de capital aberta em bolsa. Também será necessário justificar a racionalidade econômica por trás da operação.

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Ao falar em parceria, a TIM pode estar se referindo inclusive a uma joint-venture, entrando como acionista em uma empresa de torres, hipótese levantada por Abreu na entrevista com a TELETIME. O fato é que, caso aceite uma venda total desses ativos, segundo estimativa da própria Telecom Italia, a operadora brasileira poderia levantar pelo menos R$ 2,4 bilhões (ou 775,3 milhões de euros).

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