O presidente da Abrafix, entidade que representa as concessionárias de telefonia fixa, Carlos de Paiva Lopes, disse que as incumbents não estão perdendo com o novo projeto de serviço público que regula a utilização do Fust, simplesmente porque os recursos nunca foram liberados. ?Não perdemos dinheiro porque nunca chegamos a tê-lo?, disse o presidente da entidade. A Abrafix aguardará a consulta pública para dar sugestões sobre o tema e sobre a melhor maneira de alocar os R$ 2,3 bilhões disponíveis.
Assim como a entidade, as próprias concessionárias, inclusive a Embratel, preferem esperar a publicação do edital de consulta pública para saber mais detalhes a respeito do novo serviço e como isso poderá afetá-las.
O Ministério das Comunicações está preparando as bases do novo serviço que prevê o fornecimento de meios eletrônicos para a conectividade em banda larga, utilizando os recursos do fundo. Pela lei atual, somente as concessionárias podem utilizar o dinheiro do fundo, embora toda e qualquer empresa de telecomunicações contribua com 1% do faturamento. A expectativa do Minicom é de que o regulamento do novo serviço entre em consulta pública em novembro e o primeiro edital de licitação seja lançado em março de 2004.
Fust