Nesta sexta-feira, 8, Dia Internacional da Mulher, a TIM informou que suas 158 lojas próprias no País passarão a ser pontos de referência para mulheres em situações de perigo, oferecendo conexão a uma rede de apoio. Trata-se de uma evolução do projeto Caminho Delas, que busca oferecer suporte no combate à violência contra a mulher.
Para a expansão, mais de 2 mil pessoas da equipe de vendas da companhia foram treinadas pela consultoria Livre de Assédio. De acordo com a tele, elas serão capazes de atender às mulheres que procurarem suporte nos pontos de varejo em casos de assédio, violência física e outras situações de risco, disponibilizando um smartphone para conexão e uma cartilha com informações e contatos de diversos canais públicos e entidades para denúncia.
O piloto, iniciado em outubro, aconteceu em 11 lojas do Rio de Janeiro e São Paulo. Agora, a iniciativa chega a mais 147 unidades de 25 Estados, em todas as regiões do Brasil.
"O combate à violência contra a mulher é urgente e não pode esperar. Por isso, estamos aliando o amplo alcance das nossas lojas próprias, o engajamento do nosso time de vendas e as possibilidades da tecnologia em prol dessa causa. E queremos ir além para fazer a diferença na vida das mulheres: em breve, teremos vagas afirmativas para vítimas de violência, para que possam adquirir independência financeira para romper esse ciclo e transformar suas histórias", diz Maria Antonietta Russo, VP de Pessoas, Cultura e Organização da TIM.
Ainda segundo a empresa, as suas lojas aparecem como "locais seguros" no Caminho Delas, mapa que mostra rotas pensadas para as mulheres circularem com mais segurança nas ruas, a partir de dados inseridos pelas próprias usuárias e estatísticas geradas por inteligência artificial.
A funcionalidade está disponível gratuitamente no aplicativo Mulheres Positivas, que faz parte de um amplo ecossistema criado pela empresária Fabi Saad e liderado pela operadora desde 2021. "A ideia é que elas levem cada vez mais informações para dentro do aplicativo e participem, de fato, da construção desse 'Caminho' seguro. Por isso, é essencial que o maior número de relatos seja registrado, assim, o mapeamento se tornará um aliado na luta contra a violência de gênero", diz Saad.
O projeto também será replicado nos grandes eventos que a tele realiza ou patrocina, a exemplo do Rock in Rio, contando com pontos de apoio seguros para mulheres.