O presidente da Ericsson, Anders Runevad, comemora os resultados da empresa no Brasil: a receita bruta chegou aos R$ 2 bilhões, crescimento de 60% em relação ao faturamento do ano passado, de R$ 1,2 bilhão. Segundo Runevad, a Ericsson detém 40% do market share de infra-estrutura das redes móveis no Brasil (TDMA, CDMA e GSM). A Ericsson acompanhou a expansão do GSM no País. Ruvenad diz que 80% do core de redes GSM foram fornecidos pela empresa e 35% das ERBs GSM também saíram das fábricas da Ericsson.
O melhor segmento para a Ericsson este ano foi o da telefonia móvel. A fabricante sueca fechou contratos de GSM com praticamente todas as operadoras brasileiras ? Claro, TIM, BrT GSM e Telemig Celular/Amazônia. A expansão da banda larga também contribuiu para a evolução das vendas da empresa. A Ericsson forneceu, neste ano, portas de acesso para o ADSL da Brasil Telecom e também forneceu soluções de core e de switching para a Vivo.
Móvel
Na área móvel, a Ericsson encerra o exercício com o fornecimento de 7,5 mil estações radiobase (ERBs), das quais 6,2 mil são GPRS. Na telefonia fixa, a Ericsson forneceu mais de 1 milhão de soluções de IP PBX.
Para 2005, Runevad prevê que serão vendidos pelo menos 20 milhões de handsets. Por conta disso, a Ericsson espera manter as margens de crescimento deste ano. Segundo o presidente da empresa, a combinação do aumento da demanda por acessos banda larga, a maior penetração de laptops e a expansão da cobertura móvel são os fatores que contribuirão para o rápido desenvolvimento do novo serviço de telecomunicações, a banda larga móvel.
A Ericsson investiu R$ 25 milhões num hosting center em São Paulo este ano, para atender a América Latina. Em todo o mundo, há apenas mais seis centros como este. A empresa investiu ainda R$ 7 milhões em 16 projetos de pesquisa e desenvolvimento, em conjunto com 12 universidades brasileiras.
