Nos 12 meses encerrados em março, os negócios digitais no B2B da Vivo resultaram crescimento expressivo (+20,4%), gerando receitas de R$ 3,47 bilhões. No período, essas receitas representaram 6,6% da receita total da Vivo, ligeiro avanço (+0,7%) na comparação anual.
Na divisão por segmento, maior parte das receitas da vertical no B2B fica por conta de cloud (R$ 1,5 bilhão), seguido por IoT e mensageria (R$ 949 milhões) e soluções digitais (R$ 782 milhões).
Hoje, tais serviços digitais B2B são 31% da receita corporativa da Vivo (ainda composta majoritariamente por receitas de telecom tradicionais), e 6,6% da receita total da tele. No entanto, como a penetração dos negócios digitais na base de clientes empresas – que hoje soma 1,6 milhão – ainda é baixa, há um grande potencial para avançar.
"É importante destacar que a penetração da digitalização ainda é baixa. Clientes que tenham serviços de cibersegurança, cloud e IoT comprados na Vivo, nós estamos falando de menos de 15% da nossa base com compra de algum serviço através do nosso canal, e acreditamos que podemos aumentar ainda mais", afirmou o CEO da Vivo, Christian Gebara, em coletiva de imprensa com jornalistas.
Para isso, a tele conta com os seus mais de 5 mil vendedores em contato direto e próximo com esses clientes. "Não existe companhia ou canal de vendas mais próximo dos tomadores de decisão, que nos faz acreditar que esses serviços vão continuar crescendo de maneira robusta ao longo dos próximos trimestres", completa o executivo.
B2C
Na Vivo, os negócios digitais representam uma das principais apostas da tele também no B2C. Ao todo, as receitas no B2C somaram R$ 1,3 bilhão nos últimos 12 meses, com um crescimento também robusto nesta vertical (+33,5%). Essas receitas representam cerca de 2,6% dos resultado total da operadora.
Nesta linha de negócio, está o Vivo Money, serviço de empréstimo pessoal da tele, está inserido, por exemplo. Em março, a carteira do Vivo Money chegou a R$ 420 milhões (+1,8 vez).
Já as receitas com serviços financeiros cresceram de forma expressiva no último ano (+29,4%), chegando a R$ 425 milhões. Na parte de entretenimento, as receitas tiveram performance similar (+31,3%), com R$ 597 milhões, além de 2,7 milhões de assinantes nas plataformas de conteúdo (+13,4%).
Segundo Gebara, o B2C também avança com a venda por meio da sua marca Ovvi, que trabalha com eletrônicos de áudio, casa inteligente, smartwatches e acessórios. No último ano até março, essa linha registrou receita de R$ 356 milhões (+43%).
"Então, é um crescimento em todas as linhas. Estamos muito confiantes que a gente vai crescer ainda mais em novas linhas, que também aqui nós destacamos a saúde e educação. Estamos vendendo de maneira individual e também junto com serviços como o controle", disse o CEO.
Por outro lado, em saúde e bem-estar, a operadora afirma ter aumentado a presença em serviços digitais em healthcare, com sólida expansão da base de assinantes (+4,3 vezes). Para o bom desempenho, contribuíram a aquisição da startup Vale Saúde Sempre, de marketplace de serviços de saúde, ainda no primeiro trimestre de 2023.