A Vivo divulgou na noite desta terça-feira, 7, seu balanço financeiro referente ao primeiro trimestre de 2024. No período, a tele registrou receita operacional líquida de R$ 13,5 bilhões (aumento de 6,5% na comparação com igual período do ano passado) e lucro líquido de R$ 896 milhões (+7,3%).
De acordo com a operadora, os resultados acima da inflação do trimestre refletem a estratégia de investir na "ampliação e inovação" de sua infraestrutura de conectividade fixa e móvel e do fortalecimento do seu ecossistema digital.
Na janela entre janeiro e março, a receita de serviço móvel, que corresponde a maior parte do faturamento, fechou em R$ 8,7 bilhões (+9,3%). O crescimento foi fortemente impulsionado pelo pós-pago (+11,4%), que totalizou R$ 7,1 bilhões. No pré-pago, houve ligeiro recuo (-0,1%), para R$ 1,50 bilhão.
No negócio fixo, a receita líquida teve um avanço modesto (1,6%), somando R$ 3,96 bilhões. A Vivo afirma que a vertical foi impulsionada pela "forte expansão" da receita de FTTH (+14,7%), para R$ 1,71 bilhão, como resultado dos investimentos na expansão de rede e conexão de clientes em fibra.
Por sua vez, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) também apresentou um crescimento sólido (6,8%) na comparação com o período entre janeiro e março de 2023, para R$ 5,27 bilhões. O desempenho é justificado pelo avanço da receita do serviço móvel.
No quesito investimentos, a Vivo também apresentou forte avanço (+11,2% na comparação anual), totalizando R$ 1,87 bilhão. Esse volume representa 13,8% da receita operacional líquida (+ 0,6 ponto percentual). Os aportes foram direcionados ao reforço da rede móvel, com o seu 5G chegando a 181 municípios, além da ampliação da rede de fibra.
Acessos
No primeiro trimestre do ano, a base de clientes da Vivo chegou a 113 milhões de acessos, sendo que 100 milhões correspondem a acessos móveis. No pós-pago, a operadora adicionou 3,9 milhões (+ 6,6%) em um ano, para 62,6 milhões.
A receita média por usuário (ARPU) registrou crescimento similar (+6,8%), chegando a R$ 51,2. Além disso, a tele destaca o churn (a taxa de perda de usuários) no menor nível histórico: 0,97%.
Já na fibra, o crescimento foi ainda superior (+12,3%em um ano), com 6,3 milhões de residências conectadas. Assim, o número de casas passadas (HPs) chegou a 26,8 milhões (+10%).
Serviço móvel
"O forte desempenho do pós-pago está relacionado ao aumento da base de clientes (+6,6% a/a), tanto por migrações do pré-pago como pela aquisição de novos clientes, aos reajustes anuais de preço e a manutenção do menor nível de churn da história, 0,97% ao mês para o pós-pago (ex-M2M)", diz a tele.
Por outro lado, a queda no pré-pago é atribuída à migração de acessos no pré-pago controle, movimento que "beneficia a dinâmica da receita de serviço móvel como um todo."
Ainda no âmbito do negócio móvel, a receita com aparelhos eletrônicos, que vão desde smartphones a dispositivos para casa conectada, também teve alta (+3,1), para R$ 881 milhões. Neste sentido, a venda de smartphones compatíveis com 5G representou 88% do total de smartphones vendidos no período.