Vésper diz que não usará espectro reservado à 3G

A Vésper, que opera o WLL numa faixa de 20 MHz dentro da freqüência de 1,9 GHz, não usará faixa adicional para operar a sua licença de Serviço Móvel Pessoal (SMP), afirma o vice-presidente de tecnologia da espelho, Cristiano Amon.
?Dentro da faixa de 1,9 GHz, existe uma alocação de freqüência da ordem de 150 MHz de espectro. Desses, 110 MHz estão reservados, pela Anatel, para a 3G UMTS. Esses 110 MHz não têm nenhuma relação com as redes do SMP. A Vésper ocupa 20 MHz desses 150 MHz e os outros 20 MHz restantes são para os serviços WLL da GVT e das concessionárias Brasil Telecom, Telefônica e Telemar?, afirma Amon.
A Vésper, que quer usar a faixa de 20 MHz no 1,9 GHz em caráter secundário para o SMP, não precisa, segundo Amon, adquirir faixas adicionais para 3G porque a tecnologia usada pela empresa, o CDMA, permite a evolução (no caso, com tecnologia 1xEV-DO) sem a necessidade de novas faixas. O executivo afirma que a faixa atual, ocupada pela licença WLL, é suficiente para abrigar novos assinantes, ?de acordo com o nosso plano de negócios?.

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Amon, entretanto, não diz qual é a capacidade de ocupação da faixa, apesar de afirmar que a eficiência espectral do CDMA é grande o bastante para acomodar tanto os usuários WLL quanto os do SMP.

Resolução 314

?A Vésper não entende porque a Anatel não dá a autorização para a utilização da faixa de 1,9 GHz, em caráter secundário, conforme previsto na Resolução 314?, diz Amon. A Resolução 314 da agência prevê que as faixas ocupadas pelas concessionárias e espelho para exploração de WLL possam, eventualmente, ser utilizadas secundariamente para o SMP.
De qualquer forma, Amon diz que a evolução da rede da espelho para 3G no WLL será dentro da faixa de 20 MHz.
As operadoras que usam o CDMA, no Brasil, são a Vésper e a joint venture Portugal Telecom/Telefônica Celular (exceto a Telefônica/RS e a recém-adquirida TCO/NBT, ambas em TDMA). Essas operadoras já podem prestar 3G sem faixa adicional, diz Amon. A Telesp Celular e a Telefônica Celular, componentes da joint, oferecem serviços baseados na tecnologia 1xRTT, que está entre a 2,5G e a 3G, na interpretação do executivo.
O GSM, sob o qual operam a Oi e a TIM, e no qual deverá operar o consórcio Telecom Américas, não oferece a possibilidade de migração para a 3G. Assim, quando essas operadoras forem migrar, será necessário construir novas redes e, portanto, adquirir novas freqüências dentro do espectro de 110 MHz em 1,9 GHz.

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