Até 2028, 20% das 5 mil maiores empresas da América Latina integrarão conectividade de satélites de órbita terrestre baixa (LEO), de acordo com pesquisa da consultoria especializada em tecnologia IDC. De acordo com a entidade, a integração será responsável por criar estrutura de serviço unificada, com redes mais resilientes.
Segundo a IDC, a região geográfica já começa a observar a formação de alianças de longo prazo unindo os conjuntos de satélites LEO com as redes móveis de empresas que fornecem serviços de telecomunicação. O objetivo por trás disso é ampliar a cobertura e eficiência das estruturas de comunicação sem fio, permitindo que diferentes organizações ofereçam serviços em maior escala e com melhor qualidade.
A justificativa do estudo é de que organizações em setores específicos, como agropecuária e mineração, por exemplo, vão explorar cada vez mais aplicações que exijam uma opção de conectividade via satélite com menor latência (na faixa de 20 a 50ms), como parte de suas escolhas de acesso de alta velocidade em localidades remotas. Para isso, a consultoria ressaltou a importância de identificar aplicações ideias para rodarem sobre conexões satelitais do tipo LEO.
A consultoria também orientou que as empresas investiguem aplicações de internet das coisas (IoT) e redes privativas móveis que não necessitem de conexão sempre ativa e crítica, no caso de locais remotos.
Impacto
"A conectividade será essencial para alcançar tudo que estamos prevendo. Ela deve ser parte essencial da estratégia de mundo digital das empresas. […] E qual impacto que isso gera em torno da TI? É justamente a criação de novas aplicações inteligentes", destacou o vice-presidente e consultor de estratégias da IDC Latin America, Alejandro Floreán.