O mercado brasileiro de banda larga fixa atingiu 47,9 milhões de acessos no mês de setembro, apontam dados reportados pelas operadoras à Anatel. O montante indica cerca de 2,5 milhões de adições líquidas no serviço durante os nove primeiros meses de 2023.
Do total de acessos reportados, 35,3 milhões operam a partir da tecnologia de fibra óptica – que já representa quase 74% da base brasileira de banda larga fixa. A plataforma de dados da Anatel aponta mais de 3,5 milhões de novos acessos ópticos em 2023, compensando queda em outras tecnologias como cabo ou cobre.
Por sua vez, os provedores de pequeno porte somaram 25,6 milhões de acessos no mês de setembro, embora cerca de 400 operadoras ainda não tenham reportado informações. O número total do segmento representa 53% dos contratos de Internet fixa do País.
Operadoras
Entre os grandes grupos, destaque para a Claro. A operadora liderou as adições líquidas no mês de setembro com 22 mil acessos em todas as tecnologias, atingindo 9,9 milhões de clientes. Na fibra a empresa fez 39,2 mil adições (para base de 1,1 milhão).
Já a Vivo teve 20 mil adições em setembro, alcançando 6,63 milhões de acessos. Os novos clientes de fibra óptica somaram 56 mil, compensando queda na base legada e marcando o melhor resultado do mês na tecnologia. A tele tem 6 milhões de acessos de fibra.
A Oi, por sua vez, perdeu 23 mil clientes no consolidado das tecnologias, fechando o nono mês de 2023 com 4,87 milhões de assinantes de banda larga. Na fibra o resultado foi estabilidade, após pouco menos de mil adições líquidas do grupo. Isso implica em base de fibra de 4,3 milhões.
Entre os demais grupos, a Brisanet teve adições de quase 14 mil e alcançou uma base de 1,25 milhão de clientes. Já a TIM teve 7 mil novos assinantes, seguida de perto pela Desktop (6 mil). Grupos como a Algar Telecom e a Unifique apontaram estabilidade, com variações positivas abaixo dos mil assinantes.
