O satélite NSS7, da SES New Skies, hoje muito usado para a transmissão de dados entre continentes, poderá, dentro de três anos, ter boa parte de sua capacidade liberada para o uso interno na América Latina. Isso acontecerá porque a empresa lançará um novo satélite que passará a fazer grande parte do trabalho que o NSS7 faz hoje, interconectando as Américas com a Europa e Ásia. A previsão é do diretor comercial sênior da SES New Skies para a América Latina, Jurandir Pitsch. Esse novo satélite ficará na posição orbital 340º Oeste, no lugar de um antigo satélite da série 6 que está em órbita inclinada no momento. Sua composição ainda não está definida, mas deve ser muito parecida com aquela do NSS7, informou o executivo, com transponders em banda C e em banda Ku. A escolha do fabricante do novo satélite deve acontecer ainda este mês.
Com o crescimento da demanda nos últimos anos e o fim da operação do satélite NahuelSat 1, há falta de oferta de capacidade no mercado satelital brasileiro. A maior parte dos satélites está com altas taxas de ocupação. O lançamento do C1, da StarOne, esta semana, pode contribuir na direção de um equilíbrio dessa situação, trazendo capacidade nova em banda Ku.
Satélites