"Não faremos nada irracional", diz CEO da Telecom Italia sobre consolidação no Brasil

A proposta de compra da GVT pela Telefônica por R$ 20,1 bilhões anunciada esta semana acabou ressonando na teleconferência de resultados do segundo trimestre da Telecom Italia, nesta quarta-feira, 6. Isso porque até então circulavam rumores sobre o interesse da companhia italiana de promover a fusão entre a TIM Brasil e a GVT, que hoje pertence ao grupo francês Vivendi. Aparentemente, contudo, a Telecom Italia não pretende entrar em um leilão para a compra da operadora fixa brasileira. "Deixamos todas as opções abertas para o Brasil, mas seremos racionais, como sempre fomos. Há muita especulação", disse o CEO da companhia italiana, Marco Patuano. "Estamos de olhos abertos para a consolidação interna no Brasil, para consolidação fixo-móvel. Mas não faremos nada irracional", continuou.

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Patuano ressaltou que o Brasil segue sendo um ativo central na estratégia do grupo italiano. "Viajo pelo menos uma vez a cada dois meses para o Brasil. Estamos engajados em melhorar a operação lá", garantiu.

O presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, também participou da teleconferência. Questionado por um analista sobre a importância de se oferecer pacotes quadplay, ele respondeu que tais ofertas atendem a uma parcela pequena da base de usuários móveis no Brasil. No seu entender, a maioria dos usuários móveis no País não tem condições de pagar por um bundle quadplay. "Não é uma preocupação nossa por enquanto", concluiu.

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