Após atrasos, Hughes espera lançamento do Jupiter 3 em meados de julho

Rafael Guimarães, presidente da Hughes Brasil

Até outubro, o novo satélite da Hughes, o Jupiter 3, deverá finalmente estar disponível para a operação no Brasil. Esta é a expectativa que o presidente da operadora, Rafael Guimarães, contou em entrevista ao TELETIME. O lançamento acontecerá cerca de três meses antes – ou seja, em meados de julho, se tudo ocorrer conforme o esperado – e deverá ajudar a companhia a poder voltar a crescer em capacidade após uma série de atrasos. 

Isso porque a Hughes já está chegando ao limite físico de capacidade, conforme a empresa já havia antecipado a este noticiário no ano passado. "Vai dar um respiro para a gente", declarou Guimarães. "Esse negócio de prestar serviço de banda por satélite tem limitante de capacidade. Na maioria das regiões do Brasil, a gente está lotado e não conseguimos crescer mais. A mesma coisa acontece no mercado americano."

Por isso a chegada do Jupiter 3 é tão crítica para a empresa. "É um HTS com mais de 500 Gigabits de capacidade. A maioria é na América do Norte, mas também terá capacidade na América do Sul – posso assegurar que bastante para o Brasil também", explicou o executivo. 

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Segundo o presidente da operadora, a prestação da banda larga do HughesNet passará por uma nova mudança de portfólio. O produto já havia sido atualizado em julho do ano passado, quando a empresa passou a oferecer mais franquia. "Com o Jupiter 3, poderemos oferecer serviços melhores", ressaltou. 

Atrasos

O executivo ressalta, contudo, que o lançamento do satélite no começo do segundo semestre ainda é uma expectativa. A cautela acontece porque, além de ser uma empresa de capital aberto, a Hughes enfrentou obstáculos para enviar o Jupiter 3 à órbita geoestacionária. "Ele atrasou muito por motivos alheios: pandemia, falta de componente, um monte de problemas", conta Guimarães. 

A operadora renegociou o contrato com a fabricante do satélite, a Maxar Thecnologies, com "condições muito estritas de que não podem atrasar". Segundo o executivo, o aparelho já está em estágio avançado, nas últimas etapas de teste. Também conhecido como EchoStar 24, o satélite teve a autorização de operação no Brasil expedida pela Anatel ainda em julho de 2020

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