A Abrint tem um posicionamento diferente do apresentado pela TelComp na semana passada sobre os remédios aplicados à Claro, TIM e Vivo pela aquisição da Oi Móvel. Ao contrário da entidade de operadoras competitivas, a associação de provedores de Internet acredita que a condução da Anatel na questão foi "adequada", segundo revelou ao TELETIME a conselheira Cristiane Sanches.
"Existem divergências que estão na Justiça, mas as discussões, se têm efeito suspensivo ou não, acho que ocorreu de forma adequada", colocou ela em entrevista a este noticiário. "Tem muita barreira de entrada no mercado móvel, quando se fala de preço, exigência de algum tipo de device, isso causa arrepios. A Anatel tem que ser forte para que os remédios virem contratos, ORPAs etc."
Ela diz que acredita no trabalho da agência no processo, e discorda do posicionamento das outras entidades. Porém, endossa argumentos sobre a competitividade do mercado móvel – a TelComp sustenta que as compradoras acabaram avançando no poder de mercado ao adquirir a Oi Móvel. O Cade, contudo, já cobrou explicações da entidade.
Não é a única questão envolvendo a Oi. Com o Grupo de Trabalho já instaurado, a agência está acompanhando a situação atual da operadora em relação à possibilidade de entrada em uma nova recuperação judicial. Sanches destaca que a Anatel não está mais no papel de credora, mas apenas como órgão regulador. "Eu diria que o rigor nesta etapa tem que ser maior", analisa.
Oi,
Empresa nacional foi roubada até pelos funcionários inacreditável.