No total, o mercado brasileiro de banda larga caiu 0,84% em novembro, com 372,5 mil acessos a menos e totalizando 43,988 milhões de contratos, segundo dados da Anatel divulgados nesta sexta-feira, 6. A base de fibra apresentou queda pela primeira vez desde 2019. A tecnologia encerrou novembro de 2022 com 30,387 milhões de acessos, 0,82% a menos do que em outubro.
Um reflexo disso é que a base dos acessos com velocidade acima de 34 Mbps – a maioria no País – caiu pela primeira vez desde 2014. Contudo, como é um setor que sofre de constantes subnotificações, é possível que os números sejam revisados até a divulgação da base de dezembro.
No FTTH das grandes operadoras, todas cresceram. A Vivo manteve a liderança com 5,421 milhões de acessos, aumento de 1,32%. A Oi, segunda colocada, aumentou a base em 0,83% e ficou com 4,215 milhões de acessos. Com bases menores em fibra, a Claro e a TIM aumentaram 3,46% (total de 849,2 mil acessos) e 2,11% (542,9 mil acessos), respectivamente.
Considerando as prestadoras de pequeno porte (PPPs), o grupo considerado "outros", com os menores provedores, foi o responsável por boa parte da queda, com um recuo de 2,08%, ou 263 mil desligamentos, mas ainda dominante com total de 12,368 milhões de acessos. Destaque também para a Triple Play, que reduziu a base quase pela metade (48,46%) em novembro, somando 237,7 mil linhas. Das maiores PPPs, a Alloha (formalmente EB Fibra) aumentou a base em 1,34% e totalizou 1,260 milhão de acessos, enquanto a Brisanet cresceu 1,86% e somou 1,074 milhão de contratos.
Tecnologias
O cabo coaxial (HFC) voltou a apresentar queda no mês, com redução de 0,28% e total de 8,886 milhões de acessos. Já o cabo metálico (cobre, ou xDSL) recuou 4,29% e totalizou 2,619 milhões de contratos em novembro. O rádio e o satélite mostraram queda, respectivamente de 1,10% e 1,21%, completando a base com 1,797 milhão de acessos e 297,5 mil contratos.
