"Nossa preocupação não é o market share", diz TIM

Desbancada pela Claro da segunda posição no ranking das operadoras móveis brasileiras, a TIM parece não estar muito preocupada com a terceira colocação. Durante a coletiva em que a empresa anunciou seu balanço do terceiro trimestre, o presidente Mario Cesar Pereira de Araujo desdenhou a ultrapassagem da concorrente e reforçou que o foco de sua empresa é na rentabilidade e não no número de clientes.
"Essa não é a nossa preocupação (o ranking de market share). Nossa preocupação é dar lucro. Tanto que o subsídio, muito praticado no setor, é uma política que usamos com extremo rigor", afirmou o executivo. Ele destacou ainda que a TIM continua sendo muito forte quando o parâmetro é revenue-share, ou seja, a rentabilidade de cada uma das operadoras móveis. "Prefiro tem um bom revenue-share do que ter um bom market share", concluiu.
A TIM possui hoje um revenue-share de 28%, mantendo-se na posição de empresa com a melhor carteira de clientes da telefonia móvel. Mario Cesar ainda disse que a clientela da Claro não é o alvo da TIM, que prefere usuários com níveis de consumo mais altos.

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WiMAX

A TIM apoiou a iniciativa da Anatel de colocar em consulta pública uma proposta de alteração da atribuição da faixa de 3,5 GHz, que incluirá as operadoras móveis nas disputas por estas faixas. O presidente da operadora disse que, em princípio, a TIM tem interesse nessas faixas, mas que ainda é necessário ver em que termos a Anatel pretende fazer a venda dos direitos de exploração.

Sobras

Após a Anatel rejeitar os recursos da TIM no Leilão das Sobras, a operadora tentará agora encontrar outros meios legais para confirmar suas vitórias na disputa. A TIM teve sua habilitação neste leilão, realizado em 2007, anulada após a Anatel constatar que a empresa não poderia concorrer na compra de faixas em 900 MHz por ser uma operadora nas bandas D e E. Operadoras nessas bandas já têm direto às faixas de 900 MHz como extensão.
"Estamos com os nossos advogados analisando o que pode ser feito, porque essas faixas são extremamente importantes para nós", afirmou o presidente da TIM. "Nós participamos de um leilão que a Anatel disse que podíamos participar. Tanto que ganhamos alguns lotes", complementou.

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