Citrix ByteMobile traz para o Brasil sua solução de otimização de tráfego móvel

A Citrix ByteMobile vem realizando testes com as operadoras brasileiras da sua solução de otimização de tráfego móvel, que já é utilizada por 130 teles no exterior, eentre as quais Vodafone e Sprint. Na América Latina, sua presença ainda é tímida, com apenas um contrato com uma operadora porto-riquenha. Agora, a empresa quer se expandir na região e, para tanto, aposta no mercado brasileiro, onde a migração para smartphones avança rapidamente, gerando maior demanda por otimização do tráfego de dados, especialmente a compressão de vídeos, especializada da solução da Citrix ByteMobile. A empresa concluiu recentemente seu primeiro teste com uma tele brasileira e iniciará em breve outros dois. Sua expectativa é fechar um primeiro contrato no ano que vem.

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A solução da Citrix foi desenvolvida pela ByteMobile, adquirida pela companhia dois anos atrás. O sistema fica instalado no core da rede da operadora, aonde primeiro realiza uma análise do tráfego de dados para, em seguida, adotar processos de otimização, que incluem 80 algoritmos diferentes de compressão de vídeo, de acordo com o tipo de tráfego, e também armazenamento local (caching) de conteúdos mais baixados pelos usuários. A solução também auxilia as operadoras no estabelecimento de políticas de tráfego de dados. A empresa afirma conseguir otimizar até 40% de todo o tráfego móvel.

A Citrix ByteMobile tem entre seus competidores outras empresas especializadas em compressão de dados móveis, como a Skyfire, além de alguns fabricantes de equipamentos de rede de telefonia móvel que começaram a agregar soluções de otimização ao seu portfólio, como Huawei e Nokia Networks. Porém, para o diretor regional de vendas para operadoras na América Latina da Citrix ByteMobile, John Lombardi, o maior desafio é outro: "Nosso maior competidor é a operadora que prefere não fazer nada (em relação ao aumento do tráfego de dados), ou seja, aquela que prefere esperar até que a rede esteja tão ocupada que seja obrigada a reagir."

Pesquisa

Uma pesquisa realizada pela Citrix em janeiro passado com 1 mil usuários de smartphones nos EUA revelou que 57% acham que a culpa é das operadoras móveis quando um streaming de vídeo trava, enquanto 43% culpam os provedores de conteúdo. Além disso, os consumidores estão ficando mais impacientes com a demora em abrir uma página web no celular: em janeiro de 2013, um terço dos entrevistados desistia em menos de oito segundos, e em janeiro de 2014 esse tempo de tolerância baixou para cinco segundos, de acordo com a pesquisa. Outro dado interessante constatado pelo levantamento da Citrix: para cada 60 segundos de vídeo assistidos em redes 4G, há outros 15 segundos de espera. Nas redes 3G, a proporção é pior, obviamente: para cada 60 segundos de vídeo, há 47 segundos de espera.

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